Comando de Greve se reúne com servidores do HUM
O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de
Maringá (Sinteemar) convocou os servidores do Hospital Universitário Regional
de Maringá (HUM) para discutir o envolvimento do HUM no movimento de greve da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O Comando de Greve conversou
com um grupo de cerca de 50 servidores, no auditório do Hospital, às 11 manhã,
desta quarta-feira (3).
O presidente do Sinteemar, José Maria Marques, assumiu o
comando do evento. Lembrou que, em uma reunião realizada na última terça-feira
(2), na Reitoria, da UEM, foram apresentados os impedimentos de suspender
serviços de emergência e outros pactos que as instituições de saúde possuem com
as secretarias e o Ministério da Saúde, que diminuem as possibilidades de
paralisação de atividades no Hospital.
O presidente ainda fez um histórico da greve, iniciada no
dia 26 de junho. Marques abriu a palavra aos presentes para que fosse definido
como o HUM poderia apoiar, de maneira mais incisiva, o movimento que reivindica
a reposição de perdas salariais dos servidores do Executivo Estadual.
Entre as sugestões apresentadas, ficaram definidos alguns
serviços que pode parar, os que podem reduzir o atendimento e aqueles que devem
ser mantidos.
O que não pode parar:
- Pronto Atendimento de Urgência e Emergência;
- Realização de cirurgias de emergência e cirurgias eletivas
já agendadas;
- Atendimento aos pacientes crônicos das diferentes
especialidades do Ambulatório de Especialidades e do Ambulatório do Hemocentro.
O que pode ser suspenso ou modificado:
- Realização de eventos e cursos de capacitação e
treinamento;
- Redução do atendimento do Hemocentro aos doadores, que estará
aberto à comunidade das 9 às 17 horas, de segunda a sexta-feira e, aos sábados,
de 7 às 12h30;
- Redução das coletas externas do Hemocentro em 50%;
- Suspensão de novas consultas no Ambulatório de
Especialidades.
O Comando de Greve criou um grupo no HUM. Foi formada uma
Comissão de Greve que deverá se reunir, ainda nesta quarta-feira, às 17h30, no
Hospital. “É esse grupo que irá discutir e sugerir o conteúdo da lista do que
para e de todas as ações que serão implementadas pelos servidores do Hospital
durante a greve. É a partir da publicação desta lista que as medidas adotadas
passam a vigorar como parte do movimento grevista da nossa Universidade”,
explicou o presidente do Sinteemar.
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