Alunos de Letras dão apoio a projeto de leitura do HUM
Um dos grupos de contação de histórias do projeto |
O Projeto Corredor de Leitura, do Hospital Universitário
Regional de Maringá (HUM), ganhou o apoio do curso de Letras, da Universidade
Estadual de Maringá (UEM). Trinta e três estudantes estão frequentando o
Hospital durante a semana para ler para os pacientes e incentivar a leitura
entre os servidores.
A iniciativa foi da coordenadora do Corredor de Leitura,
Márcia Liberatti, que faz parte da equipe da Assessoria de Ensino, Pesquisa e
Extensão do HUM (Depe). Ela convidou a chefe do Departamento de Teorias
Linguísticas e Literárias, Mirian Hisae Yaegashi Zaponne, para dar um upgrade nas ações do projeto e a professora aceitou o desafio.
A professora Mirian Zaponne |
“Achei incrível o HUM ter uma espaço como este, de incentivo
à leitura. É, literalmente, um corredor recheado de obras a serem lidas pelos
servidores. E vi que essa iniciativa poderia contribuir de dois aspectos: para
o incentivo à leitura e para a formação dos nossos alunos”, explicou a
professora Mirian.
Ações – A equipe
da UEM criou três frentes de atuação no HUM. A primeira tem como objetivo dar
visibilidade ao Corredor de Leitura. Toda semana os alunos colocam obras novas
para serem lidas e chamam atenção dos servidores com cartazes pelo corredor e a
proposição de discussões sobre o tema e os autores dos livros.
A segunda frente é a contação de histórias para as crianças.
Os alunos da UEM vão até as enfermarias e lêem histórias para as crianças que
estão internadas. Isso também acontece na Brinquedoteca do HUM, quando a
criança ou o adolescente é autorizado a deixar o leito. Por fim, há outra ação
que é de leitura de textos escolhidos para adultos, na beira do leito.
“É muito gratificante porque, além de estarmos incentivando
a leitura e entretendo crianças e adultos no ambiente hospitalar, também
estamos formando profissionais de Letras. A formação na área prevê capacitação
em Licenciatura e determina que o aluno tenha experiência em sala de aula. Mas,
por que não encontrarmos espaços diferentes para essa ação educativa de
incentivo à leitura? O Hospital é um destes espaços. E mais: neste projeto, o
aluno tem a oportunidade de realizar um trabalho de curadoria, que é escolher
os textos certos para os públicos certos, organizar sua discussão. Enfim, analisar
os textos escolhidos sob diferentes aspectos. Isso tudo contribui muito para a
formação dos nossos estudantes”, esclareceu a professora Mirian.
Márcia Liberatti lembrou que a atuação dos alunos tem o aval da Secretaria Municipal de Educação e do Núcleo Regional de Educação, que são os responsáveis pelo Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (Sareh). "Os estudantes contam com a supervisão das professoras e da pedagoga do Sareh, caracterizando a ação deles no Hospital como estágio", destacou a assistente social, que é a responsável pelo Serviço de Escolarização no HUM.
A aluna Bruna Tamires lê para o paciente Lucas |
Márcia Liberatti lembrou que a atuação dos alunos tem o aval da Secretaria Municipal de Educação e do Núcleo Regional de Educação, que são os responsáveis pelo Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (Sareh). "Os estudantes contam com a supervisão das professoras e da pedagoga do Sareh, caracterizando a ação deles no Hospital como estágio", destacou a assistente social, que é a responsável pelo Serviço de Escolarização no HUM.
A equipe das Letras se dividiu em três equipes, que vêm ao Hospital toda semana, de terça a quinta-feira. Os grupos vão se revezar para que todos possam trabalhar com os diferentes públicos do Hospital. As ações, que começaram em agosto, vão até novembro deste ano. “Esperamos excelentes resultados”, concluiu a chefe do departamento de Teorias Linguísticas e Literárias.
Comentários
Postar um comentário