A saúde vem enfrentando o seu maior desafio dos últimos séculos. Não somente os hospitais, mas as grandes e pequenas empresas fornecedoras de material médico hospitalar sofrem uma crise por falta de matéria prima e desabastecimento global. Os custos para a manutenção de leitos COVID-19 chegaram a níveis exorbitantes  e  apesar de todo o apoio governamental, não há dinheiro que baste para continuarmos nesta alta taxa de transmissibilidade.  Já havíamos alertado a população sobre a finitude e escassez de profissionais da saúde no mercado. Agora o desabastecimento maior de insumos como medicamentos, bombas de infusão, equipamentos e sensores dificultam o atendimento a estes pacientes que necessitam. Um a um, os hospitais não conseguem mais atender ilimitadamente a quem chega a porta de entrada. Não é uma realidade exclusiva da região ou do estado do Paraná e nem do Brasil. Cada um tem a sua critica a gestores, mas parte da população ainda faz confraternização, mesmo que em âmbito familiar

  O Hospital Universitário de Maringá vem a público comunicar sobre a situação de agravamento da pandemia,  neste momento, em Maringá e região. A alta procura por leitos de UTI e de enfermarias no município e região, nas últimas semanas, e que vem se intensificando precisamente nos últimos dias, é deveras preocupante do ponto de vista assistencial e hospitalar. Há tempos o HUM vem alertando aos setores competentes sobre a falta de profissionais de saúde disponíveis para tantos leitos e sobre a escassez de medicamentos no mercado. O HUM vem enfrentando dificuldades com o repasse financeiro que seja suficiente para a demanda COVID em termos de custeio e investimento. Temos problemas para manter estoques suficientes de medicamentos e materiais, devido aos recursos insuficientes e em parte devido ao desabastecimento dos fornecedores em nível nacional. Os trâmites para a importação de medicamentos passam pela liberação da ANVISA e demais órgãos competentes, dificultando o acesso rápido e tã

  A última pesquisa de satisfação realizada com doadores de sangue do Hemocentro de Maringá apontou um índice de aprovação do serviço prestado de 99,85%. Além disso, também foram averiguados a satisfação dos pacientes do ambulatório de hematologia e das unidades hospitalares conveniadas que alcançaram 97,63% e 95,20% respectivamente. Estes índices vêm se mantendo nesses patamares desde o início da realização das avaliações. Ao todo a pesquisa teve a participação de cerca de 500 usuários entre doadores e pacientes, número inferior em relação aos anos anteriores que era de aproximadamente 1000 pesquisas ao ano, isso se deu em virtude da pandemia.  A pesquisa foi aplicada por meio de um questionário físico que os usuários preencheram e depositaram em uma urna após o atendimento.  Neste ano, a pesquisa foi remodelada e está sendo realizada por meio de um formulário eletrônico, disponível continuamente a todos os usuários do Hemocentro. Dentre os aspectos avaliados estão a qualidade técnica

Para encerrarmos a Semana de Enfermagem deste ano, compartilhamos aqui as nuvens de palavras construídas com base nas questões respondidas por nossa equipe. O questionário tinha o intuito de nos representar como pessoas através de palavras que têm desejos, sonhos, esperanças.  Por meio deste instrumento vimos que a enfermagem sonha em viajar, conquistar a casa própria, se qualificar cada vez mais sem esquecer de viver, casar e ter filhos. Além de trabalharmos muito e desejarmos a conquista da regulamentação das 30 horas, nos momentos de lazer queremos estar com a família e amigos, ver um filme, ler bons livros, passear entre tantas outras coisas.  Apesar de tudo, a enfermagem permanece sendo a nossa vida, nossa profissão, fonte de realização, cuidado e ciência. A enfermagem nos trouxe individualmente conhecimento, sustento, realização, humanidade, empatia, satisfação profissional... Não somos anjos, nem heróis, somos pessoas que sonham, que precisam de um tempo para si e que exercem um

  O Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) iniciou recentemente o atendimento em reumatologia pediátrica no ambulatório de especialidades. O serviço é o primeiro e único da cidade e atende crianças e adolescentes (0 a 18 anos) encaminhados das Unidades Básicas de Saúde de Maringá e toda região. O atendimento é feito todas as terças-feiras no período da tarde e é possível receber até oito pacientes por dia.  São acompanhamos doenças raras como artrite juvenil, lupus, vasculites, dermatomiosite, febre reumática, púrpura, doença de Kawasaki, entre outras. Além disso, também é investigado quadros de dor em membros das crianças, popularmente chamado de "dor de crescimento", para descobrir se é somente algo benigno ou se tem alguma doença provocando os sintomas. Pacientes com quadro de febre recorrente que não se sabe a causa, também são atendidos. “Antes as crianças necessitavam ir até Curitiba para consultar-se com um reumatopediatra, ou se consultarem com reumatologist

O Hemocentro Regional de Maringá, serviço de hemoterapia do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), confirmou recentemente a manutenção da certificação do seu Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) com base na Norma ISO 9001. A certificação foi realizada pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini, após a análise da auditoria externa realizada remotamente em fevereiro. A documentação de confirmação da recertificação só foi divulgada no final de abril, e o serviço atingiu 100% de conformidade. O Hemocentro é o único serviço de hemoterapia público até o momento a ser certificado no estado do Paraná. Realizada anualmente, a auditoria examina o cumprimento das boas práticas determinadas na gestão da qualidade da instituição.  O processo foi acompanhado por TatianaTakahashi Higa e Sandra Schiller, membros da equipe de qualidade e por  Márcia Momesso, diretora do Hemocentro. A primeira certificação foi concedida à instituição em 2011, data em que o serviço modernizou os processos e readeq

O Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) está preparado para receber e armazenar doses da vacina da farmacêutica norte-americana Pfizer, produzida em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNtech, pois conta com um freezer de ultrabaixa temperatura. O Paraná recebeu esta semana o primeiro lote do imunizante que precisa ser armazenado a uma temperatura -70°C. O equipamento do HUM, que pode chegar a -80°C, tem capacidade de armazenar até 80 mil doses e está à disposição da Secretaria de Saúde do Estado (SESA). A coordenadora do laboratório de bioequivalência do HUM, Elza Kimura, explica que este tipo de refrigerador precisa ficar em uma sala climatizada em torno de 20° C, pois gera muito calor externo. “O equipamento está aqui no HUM desde 2010 e temos a segurança de utilizá-lo, pois contamos com geradores de energia para que mesmo havendo uma queda na força, o freezer se mantenha ligado e com a temperatura ideal para armazenamento das vacinas”. O reitor da Universidad