Equipe diretiva do HUM apresenta ações do primeiro semestre de trabalho
Cerca de 60 pessoas reuniram-se, na última segunda-feira
(16), no Auditório do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), para
conversar com os membros da Gestão 2019-2022. O evento foi promovido pela
superintendência do Hospital, com o objetivo de apresentar as ações realizadas
no primeiro semestre de trabalho, os problemas que o HUM vem enfrentando, as
proposições para os próximos anos e abertura de espaço para ouvir a comunidade
do Hospital.
A reunião foi aberta com a palavra do vice-reitor da
Universidade Estadual de Maringá (UEM), professor Ricardo Dias Silva, que justificou
a ausência do reitor, professor Julio César Damasceno, que estava em Curitiba e,
por isso, não pode comparecer. Em
seguida, parabenizou a equipe diretiva do Hospital, ressaltando a coragem que o
grupo teve para se candidatar a esse trabalho, em um momento muito difícil para
a UEM e a unidade de saúde HUM.
Dias salientou que, desde a campanha para a atual Reitoria,
vem visitando o Hospital com frequência e percebeu a necessidade que os
servidores apresentavam em relação a um espaço mais democrático, com oportunidade
para falar, ouvir e discutir. Houve as eleições para a diretoria e para as
chefias e, agora, é importante manter esse espaço de conversa entre os gestores
e os servidores.
Dias destacou, ainda, a necessidade de “uma equipe articulada,
uma estrutura administrativa com um projeto bem desenhado e transparente. No
momento atual, se não trabalharmos de forma colaborativa não vamos conseguir
enfrentar os desafios que as questões políticas nos apresentam, em nível
estadual e nacional”.
O vice-reitor observou, também, que a equipe do HUM está em
sintonia, mesmo aqueles que pensam diferente ou têm outras visões sobre o
Hospital, estão se incorporando às ações da nova equipe gestora para vencer as
adversidades. Fica claro que, acima das diferenças, todos têm a UEM e o HUM
como prioridades.
Balanço – A superintendente do HUM, doutora Elisabete Mitiko
Kobayashi, fez uso da palavra e, em primeiro lugar, agradeceu o apoio da
Reitoria da UEM à equipe diretiva e de todos os servidores do Hospital.
Em seguida, apresentou a estrutura do HUM e o funcionamento
em relação ao processo de prestação de serviços de saúde. Destacou os desafios
enfrentados ao assumir a gestão, como as demandas do Ministério Público,
ressaltando que acredita que “conseguimos dar conta de muitas questões
fundamentais, nesses primeiros seis meses de trabalho, procurando resolver as questões
no momento em que elas acontecem, especialmente, aquelas que dizem respeito à
assistência”, esclareceu à superintendente.
Uma das vitórias que a doutora Elisabete Kobayashi destacou
foi a retirada das macas e cadeiras do corredor do Pronto Atendimento (PA) do
HUM, possibilitando uma melhora significativa do fluxo de atendimento. Ela ressaltou
que isso só foi possível pelo trabalho em conjunto com as equipes internas do
HUM, que, prontamente, fizeram um novo dimensionamento para o serviço. A gestora lembrou que não houve diminuição no
número de pacientes atendidos, mas sim uma nova dinâmica de atendimento, sempre
visando à qualidade na assistência prestada.
A doutora Elisabete afirmou que o grande desafio é tornar o
HUM uma unidade de referência para os atendimentos de urgência e emergência,
bem como os atendimentos complexos do PA
e do Ambulatório de Especialidades. Para isso, o Hospital dispõe de profissionais
médicos altamente capacitados. “Mas, é preciso estrutura física e condições de
trabalho para conseguirmos oferecer à população da região as especialidades que
possuem um vazio de atendimento. Assim, poderemos receber mais recursos para
crescermos e apresentarmos resultados positivos para aqueles que precisam de
nós”, disse a superintendente.
Por fim, o diretor administrativo Hermes Barboza apresentou
a situação financeira do HUM, por meio de planilhas, e a doutora Elisabete
solicitou a ajuda de todos da comunidade do Hospital para, juntos, enfrentar os
problemas de frente. “Será possível reestruturar cada vez mais nossos
processos, capacitar as pessoas para as tarefas, com isso, poupar recursos e,
até, conseguirmos abrir novos serviços e arrecadar mais. Para isso, prometemos
diálogo, cada vez mais freqente. Vamos nos reunir sempre e chamar os setores
para opinar sobre os diferentes aspectos da gestão do HUM”, concluiu a gestora.
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