HUM usa simulação para falar de acidentes biológicos

Simulação Realística de Acidentes Biológicos. Esse foi o tema do curso realizado, nesta terça-feira (17), no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM). A iniciativa teve como objetivo criar situações de risco controladas para prevenir que elas aconteçam, de verdade, no dia a dia do HUM.

O curso reunir 13 pessoas da área de Apoio do Hospital e da Residência Multiprofissional em Enfermagem. Três dos inscritos atuaram como personagens da simulação – Marlon Micheletti da Silva, Marcos Oliveira Paixão e Vinícius Antônio Rodrigues –, ao lado da enfermeira do Setor de Vigilância Epidemiológica do HUM, Hellen Carla Rickly, que foi uma paciente na encenação criada.

“Colocamos agulhas em locais inadequados como sacos de lixo comum, caindo do descartex e mostramos como elas podem ser um perigo para quem manipula esses objetos na hora de limpar o ambiente e retirar o lixo”, explicou Rickly, que organizou a simulação em parceira com a enfermeira Mariluci Labegalini e recebeu a ajuda de José Roberto Garcia, do Setor de Audiovisual do Hospital. Ele exibiu a simulação feita em um ambiente controlado para a sala de aula.

O curso ainda tinha outras propostas de conteúdo a serem discutidas. Uma delas é que todo o cuidado com as atitudes de cada um no hospital refletem na saúde de todos não só de quem está sendo negligente. Uma agulha descartada inadequadamente pode ferir um servidor e expô-lo a doenças como sífilis, hepatite A e B e ao vírus HIV.

“Acidentes acontecem, mas precisamos estar atentos às nossas ações. Além disso, é necessário que a gente notifique, diga que um acidente aconteceu. Isso é importante porque as pessoas envolvidas são acolhidas e cuidadas para que se garanta a saúde dela”, explicou Hellen Rickly.

Por fim, o grupo ainda alertou aos presentes sobre a importância de estar vacinado, especialmente, contra a hepatite e o tétano. “O bem estar do trabalhador da saúde merece muita atenção e depende de cada um de nós”, concluiu a enfermeira Hellen.