Equipe da UEM oferece acolhimento psicológico no HUM

A professora Sylvia e o grupo de estagiários de Psicologia do Trabalho


Os servidores do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) são o alvo de uma iniciativa de saúde mental, promovida pelos alunos do curso de Psicologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM). É o acolhimento oferecido aos profissionais dentro do ambiente do Hospital.

Segundo a professora do curso de Psicologia e coordenadora do estágio em Psicologia do Trabalho, Sylvia Mara Pires de Freitas, a Unidade de Psicologia Aplicada (UPA) oferece, desde 1983, assistência psicológica para pessoas da comunidade em geral e servidores da UEM e do HUM. Hoje, a UPA atua em três áreas: Psicologia da Saúde, que foca o apoio individual ou em grupo em psicoterapia; Psicologia da Educação, com atenção à ação de psicólogos no ambiente escolar; e a Psicologia do Trabalho, que lida com relações de bem estar mental nas empresas públicas e privadas.

“A UPA conta com a atuação dos alunos do quinto ano de Psicologia que precisam cumprir estágio obrigatório. Eles realizam estágio nestas três áreas e dão suporte psicológico a quem precisa. No caso do HUM, o estágio em Psicologia do Trabalho ocorre desde 2000, mas, desde o ano passado, implementamos o acolhimento psicológico, além de outras ações que visam à saúde do trabalhador. Anteriormente as atividades eram realizadas com equipes ou com grupos específicos, mas observamos que, pela escassez de funcionários, ficou mais difícil o trabalho com grupos, pela dificuldade de se ausentarem juntos de sua função. Em acordo com a chefe de divisão de Recursos Humanos, Renata Braga da Silva Valim, nos foi fornecida uma sala no prédio administrativo do Hospital, para realizarmos o acolhimento”, explicou a professora.

A professora Sylvia Mara
Demandas – A equipe do HUM tem especificidades que demandam um acolhimento mais atencioso. Eles próprios acolhem os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e, muitas vezes, precisam de pessoas que cuidem deles.

“Essa nossa ação é uma forma de amenizar o sofrimento que algum dos servidores pode estar passando. Ir até eles é uma maneira de reconhecê-los e valorizar esses trabalhadores, que são heróis, mas, como todo mundo, enfrentam suas problemáticas”, esclarece a professora Sylvia.

Um ponto importante desta iniciativa é que não há burocracia para ter acesso à equipe. Quem precisar do apoio do grupo pode entrar em contato direto com um dos estagiários e negociar com ele um horário adequado.

“Se um aluno específico não puder atender, por qualquer motivo, a gente encaminha a pessoa para um colega do grupo. O telefone de todos os estagiários está afixado nos murais do HUM. Tem um bem pertinho de onde se registra o ponto biométrico. É bem fácil de localizar”, explicou a estagiária Juliana Petry, que atua ao lado de Keila Iumi Sugahara, Patrícia Trauteilein, Wellington Nisterac, Monyque Mestti Pereira e Ivone Aparecida Dias.

O acolhimento especial do HUM começou em 2018. Vinte e quatro pessoas já se beneficiaram ou vêm se beneficiando com as sessões de terapia, que são sempre mais de uma; isto é, são realizadas em diversos encontros. “O acolhimento requer, na maioria das vezes, um contato mais constante e sistemático”, concluiu Sylvia Mara.

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