HUM desenvolve pesquisas na Coalizão COVID Brasil

 

Pesquisadores do Hospital Universitário de Maringá (HUM) estão desenvolvendo  estudos para avaliar a eficácia e segurança de medicamentos para pacientes com infecção pelo novo coronavírus. O HUM participa do grupo de hospitais que integram a Coalizão COVID Brasil, coordenada pelo Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Sírio Libanês, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet), junto com o Ministério da Saúde, que conta com a participação de pesquisadores de todo país.

O HUM está inserido em de quatro estudos. Três deles sobre o uso da hidroxicloroquina e outro estuda a dexametasona. A coordenadora de estudos clínicos do Núcleo de Pesquisa, Sandra Bin Silva, explica que dentre estes, dois já estão finalizados e 1 está em fase de finalização e será publicado em breve. O quarto estudo está na fase de recrutamento de voluntários e busca pessoas que estejam com sintomas de COVID-19, que são atendidas no ambulatório respiratório e que serão tratados em casa.

Segundo Sandra, para participar foi preciso atender a uma série de requisitos necessários em relação à pesquisa clínica, como capacidade de recrutamento do centro, treinamentos para pesquisas, certificados de boas práticas clínicas, entre outros. “Houve um chamamento público por parte destes hospitais para integrar a Coalizão COVID Brasil. Nós já havíamos participado de pesquisas com algumas destas instituições. Recebemos esse convite e fomos contemplados e aceitos devido a estrutura adequada que contamos em nossos laboratórios”.

Ao todo os estudos contaram com a participação de 10  voluntários de Maringá e região e cerca de 15 pesquisadores e acadêmicos. O Núcleo de Pesquisa Clínica do HUM está ativo desde 2010 e tem desenvolvido vários estudos de fase III, como testes de medicamento novos ou com novas indicações terapêuticas.   Esta fase é a que antecede a comercialização e visa avaliar a segurança e eficácia do medicamento. 

A coordenadora destaca a importância de participar de iniciativas como esta. “Em termos sociais você fazer parte da história e em termos da pesquisa é o de você ser a história. Para um hospital universitário isso é fundamental, pois um dos tripés da universidade é a pesquisa, além disso, faz com tenhamos contato com pesquisadores de renome do Brasil e do mundo”.

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