Servidores do HUM participam de atividade educativa sobre doação de órgãos


 



A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOT) realizou atividades junto aos servidores de diversas áreas de atuação no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) com o intuito de aproximá-los do tema doação/transplante e identificar pontos importantes a serem trabalhados dentro da instituição. 

A atividade de educação permanente foi proposta pela Enfermeira Rosane Almeida de Freitas coordenadora da CIHDOT, juntamente com sua equipe de trabalho, em parceria com o Programa de Educação Tutorial – PET Enfermagem, coordenado pela docente Vanessa Denardi  Antoniassi  Baldissera e seus alunos que sugeriram a aplicação de um jogo para estimular a participação dos servidores e estudantes.

Por meio do aplicativo Kahoot foram elaboradas perguntas de conhecimentos gerais sobre doação de órgãos e tecidos para transplantes, divididos em dois links, um para servidores das áreas administrativas e serviços gerais e outro para servidores da área da saúde de diversos setores e turnos de trabalho. 

A cada pergunta respondida, o aplicativo gerava uma pontuação e ranking. O objetivo foi fomentar a discussão e saber o que as pessoas pensam sobre mitos e verdades em doação e transplante, esclarecer dúvidas com temas atuais como doação durante a pandemia e pacientes com diagnóstico da Covid-19, além de explicar o papel da comissão dentro da instituição. 

Contando com a colaboração da Superintendência, Diretoria de Enfermagem, Associação Amigos do HUM e alguns colegas de trabalho, foi distribuído premiações aos 5 primeiros lugares de cada categoria, além de sorteios de prêmios para os demais participantes.

Participação

A atividade foi realizada por 229 pessoas: 55% (127) da área da saúde, 32% (73) área administrativa, 13% (29) serviços gerais. Em relação ao regime de trabalho 62% (142) estatutários, 34% (78) outros contratos e 4 % (09) estudantes.  Mais de 80% já ouviram falar sobre a CIHDOTT e sabem o papel da comissão dentro da instituição. Cerca de 60% já participaram de algum curso e 91% têm interesse em participar de novos cursos relacionados ao tema doação/transplantes. Dos entrevistados 24% (55) sugeriram temas para capacitações futuras.

A Enfª Rosane relata que a aplicação deste tipo de atividade foi uma estratégia criada para dar continuidade as orientações e atividades de educação permanente sem oferecer riscos aos participantes durante a pandemia. “A continuidade das atividades de educação permanente é de extrema importância considerando que durante a pandemia houve um aumento de pacientes em lista de espera por um órgão em nosso País, passando de 36.468 em 2019 para 42.023 em 2020 representando 13%. Em relação a tecidos (córneas) a fila de pacientes em espera teve um aumento significativo de 25% passando de 10.825 em 2019 para 14.433 em 2020”.

 Vale ressaltar que mesmo com a pandemia do novo Coronavírus, o Paraná mantém a liderança em doações de órgãos sólidos passando de 41,4 em 2019 para 42,1 em 2020 doadores por milhão de população e uma taxa de recusa com redução de 26% para 24% de 2019 para 2020 respectivamente.  Por isso a importância de se manter as atividades de treinamentos.


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