HUM divulga análise dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

 


A equipe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) divulgou recentemente a análise sobre os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registrados no hospital no período de 2020 a agosto deste ano. 

O HUM participa como Unidade Sentinela da SRAG,  por meio de convênio firmado com as gestões municipais, estaduais e nacionais, tendo como responsabilidade o monitoramento dos vírus respiratórios circulantes através da coleta de exames realizados ou encaminhados ao Laboratório de Epidemiologia do Estado do Paraná (Lacen).

O principal objetivo na implantação destas rotinas é monitorar a ocorrência de doenças respiratórias graves nos pacientes atendidos no HUM e identificar possíveis surtos, epidemias ou situações de saúde pública que demandem intervenções específicas. 

A análise dos casos de SRAG permite detectar precocemente aumentos incomuns nos números de internações e óbitos por doenças respiratórias, o que pode indicar a circulação de patógenos emergentes, como novos vírus da gripe ou outros agentes infecciosos. Além disso, essa análise ajuda a monitorar a eficácia das medidas de prevenção e controle adotadas, bem como a avaliar a resposta do sistema de saúde diante de surtos e a detecção dos vírus respiratórios circulantes e a atualização anual da composição da vacina da Influenza.

Coleta

A coleta de dados é realizada pela equipe multiprofissional do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVEH), composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, médico, docentes, alunos do curso técnico em enfermagem, da graduação e de residência, técnicos administrativos, estatístico e voluntários. Os dados são obtidos de forma sistemática, a partir das internações realizadas no hospital e tem por base reportar os casos de SRAG de acordo com critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

 A partir dos dados coletados durante a busca ativa diária, os dados são inseridos no sistema Sivep-Gripe (Sistema de Informação Epidemiológica da Gripe) do Ministério da Saúde, o que permite o acesso por parte da gestão municipal, estadual e nacional em tempo real. Estes dados são então consolidados e analisados para identificar tendências, padrões sazonais e possíveis picos de incidência e compartilhados com a gestão local e profissionais de saúde do HUM com objetivo de informar e embasar decisões estratégicas e a preparação da resposta à situação epidemiológica de acordo com as necessidades identificadas.

No sistema são inseridas informações de perfil sociodemográfico e clínico do paciente, resultados dos exames coletados e dados de encerramento discriminando a causa da insuficiência respiratória apresentada.  Essa cadeia de comunicação permite uma visão abrangente da situação epidemiológica em nível nacional, facilitando a tomada de decisões coordenadas e a implementação de ações de saúde pública eficazes. Um exemplo deste processo foi a abertura de oito leitos da UTI Pediátrica do HUM neste ano, a qual foi proposta a partir dos dados coletados e analisados, tendo como resultado o perfil epidemiológico local e demanda de aumento nos leitos para atendimento à população.

Confira os dados na imagem abaixo




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