Fevereiro Laranja acende alerta sobre prevenção e diagnóstico da leucemia

O mês de fevereiro é lembrado pela campanha “Fevereiro Laranja”, voltada à conscientização sobre o diagnóstico precoce e tratamento da leucemia, câncer que afeta as células da medula óssea conhecido como “câncer do sangue”. O Hemocentro da UEM é uma unidade de referência no cadastro de doadores de medula óssea no Paraná. O cadastro é uma das formas de combate ao câncer pois o transplante de uma medula óssea integra umas das possibiliades de cura para alguns casos de leucemia.

Segundo o diretor do Hemocentro, Gerson Zanusso Jr., a unidade é responsável pelos cadastros da região de Maringá pela rede do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar). O cadastro também pode ser realizado nas outras 22 unidades da rede Hemepar localizadas em todo Estado.

O cadastro, afirma o diretor do Hemocentro, inclui o voluntário em um banco de dados no qual será avaliado a possibilidade de compatibilidade nos exames com algum paciente. Em caso de compatibilidade entre doador e receptor, o possível possível doador será convocado para a coleta de uma segunda amostra e confirmações de todos os resultados necessários antes da convocação para doação da medula óssea. O gerenciamento nacional dos resultados de exames, banco de dados dos cadastros e rotina de doação de medula óssea é realizado pelo Registro Brasileiro de Doadores Voluntários (Redome / Ministério da Saúde), que é coordenado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA).



Como cadastrar

O cadastro de medula óssea é feito com doadores de 18 a 35 anos. Eles devem estar em bom estado de saúde, não ter doenças infecciosas ou incapacitantes, não ser portador de câncer, doenças no sangue ou do sistema imunológico. Por fim, é necessário apresentar um documento oficial com foto.

O processo de doação de medula envolve o preenchimento de um formulário com informações pessoais, seguido da coleta de uma amostra de sangue para a tipagem de glóbulos brancos (HLA). O processo também envolve o cruzamento de dados genéticos de doadores com pacientes que precisam do transplante. Se houver compatibilidade, o doador é convidado a realizar um novo exame, mais detalhado. Com uma nova confirmação de compatibilidade, a doação é realizada.

Segundo dados do INCA, de 2023 ao final de 2025, o Brasil registrará 11.450 casos de leucemia por ano. Os tipos mais comuns em adultos são os de Leucemia Mielóide Aguda (LMA), enquanto os Leucemia Mieloide Crônica (LMC) acometem mais homens idosos. Os principais fatores de risco são tabagismo, exposição a benzenos, formaldeídos, agrotóxicos ou radiação ionizante.

Serviço

Cadastro de Medula Óssea
Hemocentro Regional de Maringá, do Hospital Universitário da UEM
Av. Mandacaru, 1600
(44) 3011-9400

Reportagem: Willian Fusaro.
Disponível no site de Notícias da UEM.


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