Projeto Sorrir com Saúde alia saúde bucal e saúde integral, na Expoingá 2025


Quanto você gostaria de viver? E quanto você acha que vai viver, levando em conta seu estilo de vida? Duas perguntas simples, porém complexas de serem respondidas e que dependem de uma série de fatores - mais especificamente de seis deles. É sobre essas questões a respeito da saúde integral, aliada à saúde bucal, que se debruça o projeto de Extensão Sorrir com Saúde, do Departamento de Odontologia (DOD).

Durante a Expoingá 2025, estudantes e profissionais envolvidos ocupam o estande do Hospital Universitário (HUM) da UEM entrevistaram 120 pessoas, com questões a respeito do estilo de vida, baseado em seis pilares: alimentação, prática de exercícios físicos, controle do estresse, qualidade do sono, relações sociais e controle do uso de tóxicos. A coordenação do projeto é da professora Mitsue Fujimaki, do DOD. A partir dessas informações, o público deveria responder quantos anos gostaria de viver e quantos efetivamente viveria, levando em conta o estilo de vida e essas variáveis.

Segundo Mitsue, a grande maioria das respostas (95%) foram bastante díspares. “Algumas pessoas disseram que queriam viver 80, 90, até 100 anos, mas, na hora de relacionar isso com os cuidados que tomava com a própria saúde, achavam que viveriam bem menos do que isso. Em alguns casos, a diferença chegou a 40 anos”, ressaltou. 

No entanto, também chamou e atenção que muitos desses indivíduos já conseguiam, refletindo a respeito de hábitos simples do dia-a-dia, reconhecer substituições interessantes para melhorar a qualidade de vida. “Reduzir o açúcar, carboidratos com farinha refinada, trocar o refrigerante pela água, são medidas simples e que as pessoas reconhecem que conseguem pôr em prática como ponto de partida”, ressalta a professora.

O intuito do projeto, conta, é relacionar a saúde bucal, objeto específico, a uma noção integral do cuidado com o corpo e a mente, que abarque tanto saúde física quanto mental e psíquica. “Compreendemos o ser humano como algo indissociável, então, se esses pilares não estiverem equilibrados, as chances de ocorrerem problemas que acarretem em diminuição da qualidade vida na velhice, como doenças crônicas, são maiores”, revela. 

O projeto de Extensão Sorrir com Saúde realiza atividades em escolas da região, em Sarandi e Maringá, com visitas a crianças e jovens em sala.




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