Reunião técnica discute vigilância da doença de Creutzfeldt-Jakob
Na manhã desta quarta-feira (30), membros do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH) do Hospital Universitário (HU) da UEM, do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), da Secretaria Estadual de Saúde (SESA) do Governo do Paraná, com apoio do Ministério da Saúde (MS), realizaram a “Reunião Técnica sobre Vigilância da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)”.
A reunião abordou a doença de Creutzfeldt-Jakob e suas generalidades (definição de caso suspeito, classificação de formas clínicas, protocolo de notificação, etc), com foco na forma variante da doença (vDCJ), além da situação epidemiológica da DCJ em âmbito nacional e, especificamente, no estado do Paraná.
O público-alvo foram os responsáveis técnicos das regionais de Saúde do Paraná, das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios e dos Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH) das instituições.
O NVEH do HUM disponibilizou uma sala para a webreunião, contando com representantes da 15ª Regional de Saúde, das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) das zonas Norte e Sul, além de representantes de outros hospitais da cidade, como Hospital Municipal, Santa Casa e Bom Samaritano. A coordenação da reunião foi feita pela enfermeira Tatiane Cristina Brites Dombroski, com apresentações de Marcelo Daniel Segalerba Bourdette e Lucas Signori.
"Essa doença é rara e muitas vezes confundida com outras doenças neurológicas e psiquiátricas. Existem diferentes formas clínicas, e uma delas (a forma variante), de fato, apresenta relação com a encefalopatia espongiforme bovina, conhecida popularmente como 'doença da vaca louca'. Porém é indispensável a análise cuidadosa de cada caso, já que se faz necessário a presença de critérios muito bem estabelecidos pelo CDC (Center of Disease Control, nos Estados Unidos) para sua confirmação diagnóstica”, afirmou o médico da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Maringá, Edgar Ito.
Edgar também salientou para o cuidado com as notícias falsas sobre o assunto, principalmente pelas redes sociais. “Há muita desinformação divulgada em mídias sociais sobre o assunto, com consequências negativas tanto para a sociedade, quanto para a economia do país. Nesse sentido, o Ministério da Saúde elaborou e divulgou em 2018 um protocolo nacional de notificação e investigação da DCJ, procurando orientar os profissionais de saúde", encerra.
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