Jogos e interações marcam 1º Feira de Segurança do Paciente do HUM
Durante o evento, que se estendeu por todo o dia, foram lembradas as seis metas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a segurança do paciente: identificar corretamente o paciente; melhorar a comunicação entre profissionais de saúde; melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos; assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos; higienizar as mãos para evitar infecções e reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão.
Foi “pulando” igual a um peão que o médico residente de Cirurgia Geral da UEM Caio Fortier Silva entrou na brincadeira - que, na verdade, foi somente uma continuação divertida de seus estudos na residência. O médico residente participou do jogo de tabuleiro humano “Na trilha da segurança: do transporte à cirurgia”, uma das atrações da feira, que se relaciona com a meta 4 preconizada pela OMS. “A segurança do paciente é importante, e para quem trabalha com cirurgia, nem se fala. As atividades lúdicas fazem a gente aprender mais”, relatou.
Iluminando caminhos
E o evento teve até uma convidada ilustre - e histórica. A estudante do Ensino Técnico de Enfermagem do Colégio Estadual Santa Maria Goretti Fabienne Piazza veio fantasiada de Florence Nightingale (1820-1910), personagem considerada fundadora da Enfermagem moderna. Florence atuou, no século XIX, na Guerra da Crimeia (1853-1856), cuidando de enfermos de guerra com medidas hoje consideradas simples, porém revolucionárias à época, como as visitas regulares aos leitos e a lavagem de mãos e feridas.
Fabienne conta que a ideia da fantasia surgiu de visitas realizadas, como estudante de Técnico de Enfermagem, em escolas da região. “Decidimos ‘reviver’ a Florence neste evento, que é importantíssimo para quem está se capacitando, sejam profissionais já formados ou não, o que é o meu caso”, definiu a “pioneira da Enfermagem”, com sua famosa lamparina em punho. Como visitava leitos à noite, Florence perambulava pelos acampamentos com uma lamparina, que simboliza hoje o Curso de Enfermagem.
Para o coordenador do Serviço de Educação Permanente (SEP) do HUM, enfermeiro Aroldo Gavioli, o foco na atividade é a redução de eventos que possam complicar a situação do paciente, como eventuais erros de assistência, comunicação errada, entre outros. “Nós quisemos chamar a atenção de todos os profissionais para que eles pensem nesses efeitos adversos e na importância dessas ações”, avaliou o coordenador do SEP.
O evento é uma promoção do SEP, Diretoria de Enfermagem (DEE), Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), Núcleo Epidemiológico de Vigilância Hospitalar (NVEH), Serviço de Tratamento de Feridas e Ostomias (STOMA) e dos departamentos de Enfermagem e Medicina da UEM.
Reportagem: Willian Fusaro.
Imagens: Documentação Científica e Audiovisual (HUM/UEM).
Disponível no site de Notícias da UEM.
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