Humanização é foco da nutrição e dietética do HUM
Nossa saúde depende do que a gente come, certo? Por isso, esta
matéria é dedicada, especialmente, à Divisão de Nutrição e Dietética (NDI) do
Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM). Conversamos com a Gisélia
Bagatini, encarregada do NDI, para sabermos mais sobre a importância do
trabalho desenvolvido pela equipe.
A Divisão de Nutrição Dietética é dividida em três partes: 1)
lactário – que atende dietas especiais; 2) nutrição – formada pela equipe de
nutricionistas que atende nas clínica, dão assistência à cozinha do HUM e é
responsável por questões administrativas; e 3) cozinha – a parte mecânica e
técnica da elaboração e produção das dietas dos pacientes.
Cada setor possui uma nutricionista que vai até as Unidades
de Terapia Intensiva (UTI), Pronto Atendimento (PA) ou nas clínicas de
especialidades para observar os prontuários de cada paciente e, de acordo com
as necessidades apresentadas, prescreve uma dieta que atenda às especifidades
da pessoa.
O lactário vai atender às dietas especiais, ou seja, os
casos de pacientes com sonda nasogástrica (aparelhos que levam o alimento direto
ao estômago). “A equipe também vai às UTI neonatal, pediátrica e ao setor de ginecologia
e obstetrícia (GO) para preparação do
leite materno para cada criança, quando, por alguma razão, a mãe não pode
amamentar. Há um trabalho de comunicação e participação entre as áreas
envolvidas, para atender às demandas dos pacientes”, explicou Gisélia.
Cozinha - A segunda parte da DNI, a nutrição, cuida das dietas que possuem restrições e as dietas gerais ou regulares. “Nessa parte, também temos as nutricionistas clínicas que ficam na cozinha para ajudar na preparação das refeições dos pacientes com especificidades, já que esse processo depende de um mapa de dietas que elas fazem”, esclarece a chefe do DNI (foto acima).
Com tudo planejado, é a hora dos cozinheiros e as auxiliares
de cozinha prepararem a refeição, que, depois, é porcionada; isto é, dividida
em embalagens específicas, para ser distribuída aos pacientes internados no
HUM.
Além de todo o trabalho descrito acima, há tarefas de cunho administrativo,
de controle dos ingredientes e comidas que são necessários para a preparação dos
cardápios do dia. Funcionários da cozinha têm ajuda das nutricionistas
voluntárias no controle e administração dos itens necessários a essa produção.
A distribuição das refeições aos pacientes é feita pelos
auxiliares operacionais, que exercem a função de copeiros. “Cada alimento servido
às pessoas atendidas pelo HUM está dentro do mapa de dietas, elaborado pelas
nutricionistas, logo, o auxiliar sabe para quem deve entregar o quê. São
servidas, diariamente, nas clínicas especializadas, de 70 a 90 refeições, desde
dietas especiais às gerais. Já no Pronto Socorro, a média fica em torno de 90
refeições”, contabiliza Gisélia.
Equipe – Em resumo, o trabalho dentro da NDI é dividido
entre as nutricionistas, lactaristas, auxiliares operacionais, cozinheiros e
auxiliares de cozinha. Toda essa equipe serve dentro do Hospital Universitário
e suas ramificações. Alguns são celetistas, ou seja, possuem um contrato de
serviço com o hospital outros são estatutários, que ingressaram por concurso
público. Contudo, a Gisélia diz que todos estão focados em atender humanamente
e da melhor maneira todos os pacientes.
“Nossa principal função é servir bem. Nós gostaríamos de
estar servindo todos os funcionários, mas, no mento, atendemos os pacientes e seus
acompanhantes. Mas, na medida do possível, procuramos servir uma boa refeição a
todos os pacientes que atendemos. Às vezes, uma criança ou um paciente adulto
que está internado há muito tempo acaba ficando enjoado e, quando eles
solicitam, procuramos fazer uma comida diferente. Um macarrão, uma polenta...
Os cozinheiros são muito solícitos e sabem que uma boa alimentação é tudo, pode
garantir a recuperação mais rápida e eficaz de quem está doente”, finalizou a
encarregada da NDI.
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