Personagem da Semana - Entre cafés, raios-x e patrimônio

Foi em meio a goles de café que conheci Franna Vicente Gomes. Formada em enfermagem e com pós-graduação em administração, atualmente trabalha na imagenologia do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM). Aos 55 anos, já foi Diretora de Enfermagem entre 2011 a 2014 e, diversas vezes, tantas que ela não lembra, chefe da Divisão de Enfermagem.

“Tem gente que acha que nós somos patrimônio tombado”
A enfermeira, que trabalha no hospital há 27 anos, começou a carreira, aqui, como enfermeira do Pronto Socorro. Lembrando do passado, Franna conta que trabalhar no HUM era um sonho. Com os corredores largos e tecnologia de ponta, em 1991, era tudo o que uma jovem enfermeira desejava. 

Recordando da época de 91, Franna me explica que o HUM era um hospital muito familiar, mas, com o passar dos anos, ele se transformou no grande centro de saúde que é hoje e os laços familiares se enfraqueceram. “A tecnologia mudou bastante, assim como HUM, que sempre se manteve atualizado. A multidisciplinaridade, que é um sistema de ensino que abrange experiências de várias disciplinas em busca de um único objetivo, também foi uma coisa muito legal, que contribuiu de uma forma positiva para o hospital”.

Franna vê o HUM como um hospital de referência e sempre atual, que investe muito em treinamentos para a comunidade interna. Ela lembra de um fato marcante que teve orgulho de fazer parte: “nos meus primeiros anos trabalhando aqui, nós fizemos um curso para capacitar os auxiliares de enfermagem em técnicos. Esse curso foi bom tanto para o hospital, como também para os servidores”.

Depois de responder a algumas perguntas de um aluno de medicina, cheio de jargões que uma mera estagiária de comunicação, como eu, não conseguia entender, Franna me disse que tem muitos amigos no HUM e acredita que ainda pode contribuir significativamente para o hospital, já que, para ela, o trabalho é uma terapia. 

Imagenologia é um setor que a enfermeira considera muito tranquilo e, por essa razão, ela afirma que é possível dar uma assistência mais individualizada para o paciente, ao contrário, como era o caso, quando ela trabalhava no Pronto Socorro. Muito brincalhona e entre risos, Franna me diz que se dá bem com todos, ou é o que ela acha, pelo menos. 

Quando perguntei para ela como era fazer parte da história do HUM ela riu: “tem gente que acha que nós somos patrimônio tombado”, e completou “sinto orgulho e espero que as pessoas também sintam”.

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