Personagem da Semana - O exemplo perfeito da versatilidade

Valmir Durante, 57, é o exemplo perfeito de versatilidade. Há 37 anos trabalhando na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e, há 15, no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), já passou pelos mais diversos setores. São 11, só aqui no HUM, desde 2003 até hoje, isto é, por enquanto. 

Valmir Durante é o exemplo de versatilidade

Formado em pedagogia, pela UEM, e com pós-graduação em administração pública, Valmir passou a ser funcionário da UEM, lá em 1981, como diretor de Manutenção. “Fiquei com vontade de mudar um pouco, de ir para um lugar pequeno, com menos trabalho”, disse ele para mim, foi aí que o servidor passou a integrar a casa do HUM, em 2003, “achei que ia trabalhar menos, não podia estar mais errado”. 

No HUM, ele começou a carreira na chefia da Divisão de Apoio do HUM, entre 2004 e 2010; de 2004 a 2011, foi membro do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRSS); membro da Comissão de Controle de Infecção Hospitalares (CCIH); e membro do Hospital Sentinela. Implantou no ano de 2005, o cargo de encarregado no HUM. De 2011 a 2014, foi diretor administrativo do hospital. Ufa, até cansei de escrever. E essa, ainda, é só uma parte do currículo do Valmir.

Muito risonho, ele me conta que as atividades são completamente diferentes e difíceis no início. “Até me assusto um pouco”, diz ele rindo. Mas Valmir afirma que se empenha de várias formas. Ele acredita que o HUM não mudou muito nesses anos. Para o técnico um ponto negativo é a grande rotatividade dos servidores, ele sente que, por isso, o hospital não está formando profissionais. 

Participando do Conselho Estadual de Saúde, em 2009, que Valmir conheceu a saúde pública de uma forma mais completa e direta. Mas foi aqui, no HUM, que o servidor entendeu melhor o Sistema Único de Saúde (SUS) e passou a defendê-lo. Percebi que Valmir é muito determinado e isso parece refletir no seu trabalho. Ele me conta que se relaciona muito bem com quem convive todo dia e gosta muito da equipe com a qual trabalha. 

O maior medo do técnico é cometer injustiças, de prejudicar as pessoas, a equipe e o ambiente. Valmir diz que é difícil falar dele mesmo, e se mostrou acanhado, mas, andando pelo hospital, pude sentir o quanto ele é querido, e como ele cumprimenta todo mundo com um grande sorriso, logo de manhã. 

Atualmente, Valmir trabalha no patrimônio no HUM, fazendo inventários dos materiais e ajudando na parte de implementação desses materiais. Ele sente que que essa iniciativa de reconhecer os servidores é muito importante, já que muita gente não é lembrada. Bom, Valmir, de uma coisa temos certeza, você será sempre lembrado.

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