Personagem da Semana - Amor para além do Hospital

Cleuza Maria da Silva Tourinho, 51, é mais conhecida como Cleuzinha dentro das paredes do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM). Trabalhando há 21 anos no HUM como zeladora, pretende se aposentar em 2020. Cleuzinha não é apenas uma funcionária da instituição. Ela também tem um Lado B. Um lado especial. Como ela mesmo diz “um dom que tem desde criança”. Cleuzinha além de trabalhadora do setor de Serviços Gerais, é pastora.



A personalidade dessa mulher é brilhante. Juro que consegui ver o brilho que ela espalha quando passa. Cleuzinha tem um sorriso marcante e um óculos que, na minha humilde opinião, é simplesmente maravilhoso. Acredito que essas são as marcas registrada dela. Após se aposentar, pretende cursar psicologia, que, para ela, vai ajudar com o trabalho que ela desempenha na igreja.

Cleuzinha me explica que a rotina dela nunca é a mesma. Aqui no hospital, ela abastece os setores com, os materiais que são necessários. E, em depois disso, faz seu trabalho pastoral. Cleuza me conta que recebeu um chamado de Deus e, desde criança, vem sendo preparada para atuar como instrumento Dele. 

Nova Geração é a igreja, sem fins lucrativos, em que Cleuzinha pastora. Ali, ela trata das almas com muito amor. E quanto amor. Pude sentir a energia que a servidora espalha pelos corredores do HUM. Ouvi histórias em que Cleuzinha dá um suporte para funcionários do hospital que estão em um estado de doença da alma, exercendo seu trabalho pastoral sempre que sente que precisa fazê-lo. 

Cleuzinha me conta que já passou por muitos traumas e momentos difíceis. Quando crianças, tinha problemas para se relacionar e isso a fez se afastar das pessoas. No entanto, sempre buscou força em Deus e é desse modo, também, que ela consegue ajudar quem precisa de seu apoio. 

Um orgulho que ela tem é a filha. Com os olhos brilhando, ela fala sobre a musicista herdeira. Até quis mostrar a filha cantando e tocando mas a internet não colaborou. Coisa de mãe babona. Cleuzinha ressalta que é uma pessoa normal, que foca no interior do ser humano e se sente abençoada de poder fazer isso. “Me sinto realizada. Dinheiro não me alegra, eu fico em paz quando eu posso ajudar alguém”. 

Enfim, a servidora diz que trabalha aqui no hospital como funcionária e realiza o trabalho que foi contratada para fazer. As pessoas que a vê como pastora. “Saio daqui e me transformo, coloco todas as minhas forças para ajudar quem precisa”, afirma. “Eu acredito que sou uma conselheira com uma graça merecedora, eu me coloco no lugar da pessoa e, assim, fica mais fácil de eu me conectar com ela”. 

Ela lembra que não é santa e é falha como todo mundo. No entanto, busca a fé e abre o coração para mudar. Perguntei para Cleuzinha qual seria uma palavra que a descreveria e, sem pensar duas vezes, ela me disse “amor”. Acho que você está certa, posso te garantir, Cleuzinha, que as pessoas vêem amor em você. Só amor!

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