Personagem da Semana - “Minha vida começou aqui, minha casa é o hospital"

Tão velho quanto o Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) (mas calma, digo isso de um jeito bom), José Sebastião Pedroso, 52, está há 29 anos trabalhando dentro do HUM. Começou na instituição em 1989, lá na Universidade Estadual de Maringá (UEM), depois foi transferido para o Hospital: “quando eu vim para cá, só tinha uma partezinha”, conta José.

“quando eu vim para cá, só tinha uma partezinha”, conta José.

Zequinha como é mais conhecido, antes de ir para o setor de Informática, onde ele está até hoje, começou no Almoxarifado de Obras. Segundo ele “foi muita mudança”, passar entre tantos setores diferentes. Formado em administração, Zequinha conta que tentou entrar no curso de informática, mas sem sucesso. No entanto, a vida ajudou o servidor e ele acabou fazendo aquilo que ele mais gosta.

“Fui crescendo junto com o HUM”, relata o servidor, “o hospital mudou bastante, antes era muito pequeno, aumentou muito e cada vez cresce mais”. Ele também conta que, agora, o HUM é muito mais organizado. Antes, era tudo feito no papel e isso trazia problemas de perda de informação e desperdício de tempo. Quando os computadores começaram a serem implementados no hospital, Zequinha afirma que eram cerca de 78, “agora são 315, ou seja, ficou muito mais corrido dar conta de todos, e os funcionários não aumentaram, então você já pode imaginar o problema”.

A rotina desse servidor é de diagnosticar o que está de errado com os computadores e a manutenção dos mesmos: “às vezes o problema só está em apertar um botãozinho e o pessoal chama a gente. Nós apertamos e o computador volta a funcionar. Alguns acham que nós somos mágicos”, conta ele, brincando. “Com o dia a dia já peguei o jeito, às vezes, só de olhar eu já sei qual o problema”. 

Zequinha gosta de seus companheiros de trabalho, “com muito respeito, nós brincamos muito. Nunca tive problema com ninguém. Nós somos como uma família”. O servidor fala que já fez muitos trabalhos por fora, mas, agora, se dedica, exclusivamente, ao HUM. “Minha vida começou aqui, minha casa é o hospital”, conclui o servidor.

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